A dinastia manchu da China (1644-1912). Alguns artistas palacianos, tradicionalmente os académicos da *arte chinesa, estudaram técnicas europeias de sombreado e perspectiva. Como forma de reacção os pintores letrados (*wen-jen), p. ex. os «Quatro Wangs» do séc. XVII, viraram-se para um academismo delicado mas estrito. Os «Individualistas C. primitivos» (p. ex. Chu Ta (1625-c. 1705), K’um ts’na (c. 1610-c.1670) e Shih-t’ao (1641-c.1717) entre as figuras mais originais da arte chinesa, visaram um estilo não académico verdadeiramente chinês. Outros grupos foram os «Oito Mestres de Nanquim» e os «Excêntricos de Yang-chou» do séc. XVIII. Os reinados dos imperadores K’ang Hsi (1662-1722) e Ch’ien Lung (1736-95) foram notáveis pela elevada execução técnica e pelo último florescimento da já decadente porcelana chinesa tradicional, do mobiliário de laca e das artes menores, incluindo uma revivência da utilização do jade para taças altamente ornamentadas e intricadamente gravadas, potes para pincéis, frascos de rapé e objectos semelhantes. Durante este período as exportações chinesas de porcelana e mobiliário inundaram a Europa.
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