IGREJA
DO SAMEIRO
Regina
Coeli
Coro principal -
Oeste
5,80
x 2,45m
Jaime
Martins Barata (Santo António das Areias, Concelho de Marvão, 7 de Março de
1899 – Campolide, Lisboa, 15 de Maio de 1970) foi um artista plástico português.
A sua obra numerosa inclui selos, moedas, ilustrações, livros e pinturas
monumentais.
Concluiu
o curso dos liceus em Portalegre. Mudou-se para Lisboa em 1910, com sua mãe e o
irmão. Diplomou-se na Escola Normal Superior da Universidade de Lisboa, tendo
depois trabalhado como professor do ensino secundário, nos liceus de Pedro
Nunes, em Lisboa, de Portalegre, de Setúbal, de Gil Vicente e de Passos Manuel
em Lisboa.
Teve
ascensão rápida na sua carreira artística. Discípulo de Raquel Gameiro,
depressa se notabilizou nas exposições anuais da Sociedade Nacional de Belas
Artes, onde recebeu as medalhas de 3ª, 2ª e 1ª Classe em aguarela, e 2ª em
gravura.
Foi
diretor artístico da revista Domingo Ilustrado (1825-1827).1
Produziu
em 1937, em colaboração com Luís Passos um livro de ensino do desenho2 .Em 1939
viajou na Alemanha e em França para actualizar os seus conhecimentos no domínio
do ensino do desenho.
Em
1940, por ocasião da Exposição do Mundo Português, Martins Barata foi
convidado, sob a direção de Cottinelli Telmo, a realizar dois trípticos para o
Pavilhão de Lisboa, representando cenas da Conquista da Cidade por Afonso
Henriques e os Cruzados, e Cerco dos Castelhanos no tempo de D. João I. No
pátio do pavilhão criou também o que viria a ser a sua única experiência de
escultor: um enorme baixo relevo que evocava um trecho de Lisboa seiscentista.
Em
1947, colaborou com Almada Negreiros na realização gráfica dos dois grandes
volumes de Lisboa, 8 séculos de História3 .
Entre
1947 e 1968, Martins Barata ocupou o cargo de Consultor-Artístico junto da
Administração Geral dos CTT.
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