Flores
Agostinho
José da Mota (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1824 — Rio de Janeiro, 21 de
agosto de 1878) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro.
Seus
pendores para a arte despontaram bem cedo na infância e foram se acentuando com
o tempo. A vontade de aprender desenho e pintura era enorme. Finalmente atingiu
a idade para frequentar a escola onde iria desenvolver sua grande vocação.
Assim,
em 1837, matriculou-se na Academia Imperial de Belas-Artes. Foi um aluno
brilhante e pelos méritos e competência demonstrados, recebeu o prêmio de
viagem à Europa, em 1850.
Partiu
no ano seguinte para Roma onde estudou sob a orientação do pintor paisagista
francês Jean-Achille Benouville. Passou oito anos na Itália e lá produziu obras
verdadeiramente meritórias.
Voltando
ao Brasil em 1859, foi logo convocado para dar aulas na Academia. Inicialmente
ocupou a cadeira de desenho e em seguida a de paisagem. Participou de várias
edições da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo medalha de ouro em 1852, a
Ordem da Rosa em 1868 e a Ordem de Cristo em 1871.
A
imperatriz Dona Teresa Cristina lhe encomendou diversas naturezas-mortas,
gênero no qual se destacou.
Dentre
seus alunos tornaram conhecidos Modesto Brocos, Henrique Bernardelli, Pedro
Peres e José Maria de Medeiros. Foi o precursor no Brasil da pintura ao ar
livre, antecendendo em muitos anos a Georg Grimm, que recebeu o mérito por
isso. No fim da vida enfrentou dificuldades financeiras, tendo que pintar tabuletas
de anúncio para sobreviver.
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