domingo, 2 de fevereiro de 2014

Agostinho José da Mota


Flores

Agostinho José da Mota (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1824 — Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1878) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro.
Seus pendores para a arte despontaram bem cedo na infância e foram se acentuando com o tempo. A vontade de aprender desenho e pintura era enorme. Finalmente atingiu a idade para frequentar a escola onde iria desenvolver sua grande vocação.
Assim, em 1837, matriculou-se na Academia Imperial de Belas-Artes. Foi um aluno brilhante e pelos méritos e competência demonstrados, recebeu o prêmio de viagem à Europa, em 1850.
Partiu no ano seguinte para Roma onde estudou sob a orientação do pintor paisagista francês Jean-Achille Benouville. Passou oito anos na Itália e lá produziu obras verdadeiramente meritórias.
Voltando ao Brasil em 1859, foi logo convocado para dar aulas na Academia. Inicialmente ocupou a cadeira de desenho e em seguida a de paisagem. Participou de várias edições da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo medalha de ouro em 1852, a Ordem da Rosa em 1868 e a Ordem de Cristo em 1871.
A imperatriz Dona Teresa Cristina lhe encomendou diversas naturezas-mortas, gênero no qual se destacou.

Dentre seus alunos tornaram conhecidos Modesto Brocos, Henrique Bernardelli, Pedro Peres e José Maria de Medeiros. Foi o precursor no Brasil da pintura ao ar livre, antecendendo em muitos anos a Georg Grimm, que recebeu o mérito por isso. No fim da vida enfrentou dificuldades financeiras, tendo que pintar tabuletas de anúncio para sobreviver.

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