João Zeferino da Costa: Moisés recebendo as tábuas da lei, 1868.
Prova de Concurso para Prémio de Viagem ao Exterior, Museu Dom João VI.
João
Zeferino da Costa (Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1840 — Rio de Janeiro, 24 de
agosto de 1916) foi um pintor, professor e decorador brasileiro.
Em
1857 ingressou na Academia Imperial das Belas Artes (AIBA), onde se destacou
como aluno de Victor Meirelles.
Participou
das exposições da AIBA, nos quais obteve as seguintes premiações: medalha de
prata em 1859, medalha de ouro em 1860, grande medalha de prata em 1866 e
prêmio de viagem à Europa em 1868, com o qual viajou para Roma no ano seguinte,
passando a estudar na Accademia di San Luca. Novos prêmios lá obtidos
garantiram-lhe a extensão de seu tempo de pensão e a permanência na Europa por
mais três anos.
De
volta ao Brasil em 1877, substituiu temporariamente Victor Meirelles na cadeira
de Pintura histórica na AIBA; lecionou ainda nas cadeiras de Desenho, de
Pintura de paisagem e de Desenho de modelo vivo, já na então chamada Escola
Nacional de Belas Artes (ENBA).
Um
dos grandes mestres de sua geração, foram seus alunos Rodolfo Amoedo, Henrique
Bernardelli, Lucílio de Albuquerque, Rodolfo Chambelland, Castagneto, entre
diversos outros.
São
de sua autoria os murais da Igreja da Candelária, considerada uma de suas obras
mais importantes. Nesse monumental trabalho contou com a colaboração de
Henrique Bernardelli, Oscar Pereira da Silva, Giovanni Battista Castagneto e
outros artista de não menor valor.
Escreveu
o livro Mecanismos e proporções da figura humana, publicado dois anos depois de
sua morte em 1917, e que apresenta muito de seu credo artístico.
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