Pintor francês, nascido no ano de 1824, em Lyon, e
falecido a 14 de dezembro de 1898, em Paris, Pierre Cecile Puvis de Chavannes
notabilizou-se pela pintura mural em tela de grandes dimensões, que se apunha à
parede numa técnica denominada marouflage (devido à cola, maroufle, que era
utilizada para a adesão). Decidiu tornar-se pintor em 1847, após a viagem de
convalescença que realizou a Itália. Assim se explica a inspiração na
Antiguidade Clássica, tendo idealizado as figuras por meio de um desenho
simples, cores irreais e bidimensionalidade espacial, e tentando
simultaneamente imitar a tonalidade esbatida da pintura a fresco. A tendência
para a alegoria e o ambiente mitológico onde se encontram figuras cuja constituição
remete à escultura Clássica, assim como o perfeito domínio da linha, da cor e
do ritmo com um resultado emocional e expressivo excecional, influenciou e
suscitou a homenagem de simbolistas (sobretudo pelas obras O Pescador Pobre e
Esperança) e de pós-impressionistas, tendo granjeado igualmente um sem-número
de admiradores devido à habilidade com que estruturava as diferentes partes das
enormes superfícies pintadas. Foi aluno de Thomas Couture e de Eugène
Delacroix, tendo recebido também influências das obras de Chassériau, Ingres e
Poussin.A primeira exposição em que entraram obras suas foi a do Salon de 1850,
apesar de apenas ter começado a ter realmente sucesso após a exibição das
pinturas Concordia e Bellum (adquiridas pelo Museu da Picardia de Amiens,
instituição que compraria outras do mesmo autor, como Ave Picardia Nutrix,
Trabalho e Descanso) no Salon de 1861. O grande êxito que conheceria durante
parte da sua vida deveu-se ao carácter extremamente plástico e decorativo das
suas obras, que era realçado pela monumentalidade das telas. Alguns dos
edifícios que albergam as suas obras são a Biblioteca Pública de Boston (onde o
artista trabalhou entre 1894 e 1896), o Palácio das Artes de Lyons (de 1883 a
1886), a Sorbonne (em 1887), o Panteão (com a temática de Santa Genoveva, numa
primeira fase, tendo voltado a decorar este espaço entre 1896 e 1898) e o Hôtel
de Ville (de 1891 a 1894), em Paris. Estava situado também nesta última cidade
o seu estúdio, na Place Pigalle.
SEM SENSO
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MARIA TEREZA BRAZ
SEM SENSO
Sabes Teresa
minha vizinha ,
tu que te entreténs
a alimentar as pombas
todas as manhãs,
não podes também saciar
os gatos v...
Há 4 anos
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