domingo, 2 de fevereiro de 2014

João Zeferino da Costa

João Zeferino da Costa: Moisés recebendo as tábuas da lei, 1868. Prova de Concurso para Prémio de Viagem ao Exterior, Museu Dom João VI.

João Zeferino da Costa (Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1840 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1916) foi um pintor, professor e decorador brasileiro.
Em 1857 ingressou na Academia Imperial das Belas Artes (AIBA), onde se destacou como aluno de Victor Meirelles.
Participou das exposições da AIBA, nos quais obteve as seguintes premiações: medalha de prata em 1859, medalha de ouro em 1860, grande medalha de prata em 1866 e prêmio de viagem à Europa em 1868, com o qual viajou para Roma no ano seguinte, passando a estudar na Accademia di San Luca. Novos prêmios lá obtidos garantiram-lhe a extensão de seu tempo de pensão e a permanência na Europa por mais três anos.
De volta ao Brasil em 1877, substituiu temporariamente Victor Meirelles na cadeira de Pintura histórica na AIBA; lecionou ainda nas cadeiras de Desenho, de Pintura de paisagem e de Desenho de modelo vivo, já na então chamada Escola Nacional de Belas Artes (ENBA).
Um dos grandes mestres de sua geração, foram seus alunos Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, Lucílio de Albuquerque, Rodolfo Chambelland, Castagneto, entre diversos outros.
São de sua autoria os murais da Igreja da Candelária, considerada uma de suas obras mais importantes. Nesse monumental trabalho contou com a colaboração de Henrique Bernardelli, Oscar Pereira da Silva, Giovanni Battista Castagneto e outros artista de não menor valor.

Escreveu o livro Mecanismos e proporções da figura humana, publicado dois anos depois de sua morte em 1917, e que apresenta muito de seu credo artístico.

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